A empatia faz parte do dia a dia da sua escola?

8 de dezembro de 2022


Mergulhar nas perspectivas dos outros através do oferecimento de uma escuta completamente desprovida de julgamentos, rótulos e afins: isso é ser empático. E num mundo cada vez mais movido por inovações tecnológicas (que não raramente mais distanciam do que aproximam as pessoas) a importância da empatia torna-se ainda maior. Isso, claro, fica ainda mais relevante quando levamos em consideração o ambiente escolar.

Quando um aluno vivencia determinados problemas em casa (ou mesmo na própria escola) danos psicológicos são gerados. E esses danos, por suas vezes, geram alterações comportamentais pouco (ou nada) salutares. Nesse sentido, somente educadores e gestores educacionais empáticos conseguem fazer observações assertivas acerca dos estudantes que estão passando por momentos difíceis, ajudando-os nesses contextos.

Desdobramentos promissores

Há inúmeros benefícios associados à implementação da empatia nos mais diversos setores que compõem uma escola. E, claro, quando essa “atmosfera empática” se faz presente dentro da sala de aula propriamente dita, é ainda melhor. A lida com esse tema pode servir de ponto de partida para que outras tantas habilidades socioemocionais (igualmente importantes) sejam trabalhadas. A saber: felicidade, autoestima, paciência, autoconhecimento, autonomia e “por aí vai”. 

Imagem de Drazen Zigic no Freepik
Imagem de Drazen Zigic no Freepik

Mundo mais acolhedor

Outra consequência maravilhosa de se ter o conceito de empatia e as práticas empáticas trabalhados na escola refere-se ao desenvolvimento de uma postura empática nas relações estabelecidas entre os próprios estudantes, o que gera uma inevitável (e mais do que desejável) ampliação nas redes de apoio que, por suas vezes, tendem a transpassar os muros do colégio e a fazerem uma grande diferença na sociedade como um todo. Inspirador, né?

Características recorrentes

De forma geral, todos nós podemos ser empáticos (embora haja pessoas que já venham com essa essência “de berço”). Mas isso é algo que precisa ser buscado e desenvolvido (o que decerto demanda “construções e desconstruções” nos âmbitos internos e individuais de cada um). E, sim, diante desse processo que pode ser bem trabalhoso, podemos dizer que uma minoria de nós chega nos estágios mais avançados das práticas empáticas mais plenas e constantes.

Lembremos: estamos caminhando para o fim de um período pandêmico que nos afetou (ou que ainda nos afeta) físico e mentalmente. E é evidente que crianças e jovens não se fizeram exceções (bem pelo contrário) em meio a esse cenário tão desafiador. Isso tudo torna fundamental que a empatia encontre no dia a dia da sua instituição um terreno verdadeiramente fértil para que possa florescer, gerando frutos que certamente trarão benefícios imensuráveis para todos.      

⁠