3 de janeiro de 2023
Uma preparação eficiente para o vestibular demanda o cumprimento de várias etapas. Muitas vezes não basta o aluno ser engajado com as atividades escolares e, em casa, andar de mãos dadas com os livros. O apoio da família em meio a esse contexto tão desafiador se faz, assim, fundamental. Mas algumas ressalvas precisam ser feitas.
Num primeiro momento, é essencial que se saiba fazer a diferenciação entre os termos apoio e pressão. Nesse cenário, apoio é algo muito positivo; pressão é algo muito negativo. Conhecer essa diferença é importante, pois não são raros os casos nos quais se evidencia uma confusão entre esses dois parâmetros.
Feitas tais considerações, o jovem precisa ter total liberdade para decidir. Ou seja, tradições familiares precisam ficar num segundo plano. A não ser que por uma questão de real vocação os caminhos profissionais escolhidos pelos vestibulandos sejam os mesmos que foram escolhidos por pais, tios e afins. Os estudantes são os protagonistas nesse contexto.
Outro ponto muito importante diz respeito às “ferramentas da modernidade”. Não, elas não podem ser subestimadas. Plataformas de streaming, redes sociais, etc, se usados da maneira correta, podem ajudar bastante os jovens a desenvolverem os repertórios informativos e argumentativos. “Por tabela”, o senso crítico também é beneficiado.
Uma postura acolhedora também é fundamental. Vamos lá: saber ouvir o que os jovens têm a dizer pode ajudar bastante a diminuir a tensão que é tão comum nesse período. Além disso, incentivar momentos de relaxamento e descontração (oportunamente) é outra dica importante.
Produção de materiais com dicas como essas para as famílias, produção de posts em redes sociais – priorizando um tom dinâmico, descontraído e não menos informativo. Trazer à tona essa pauta de forma detalhada em possíveis reuniões de pais e professores. Tudo isso e muito mais pode ajudar as escolas na concretização desse trabalho de incentivo junto aos pais dos alunos.
Em suma, essa é a hora na qual, mais do que nunca, o jovem mais vai precisar de apoio – se possível, até mesmo com acompanhamento de um profissional da psicologia – no intuito de se manter empenhado em tentar novamente e encarar, com ainda mais foco, os desafios de mais uma preparação.
E aí, gostou do post? Sua escola incentiva as famílias dos seus alunos a desenvolverem cada vez mais essas tão importantes redes de apoio?