5 de dezembro de 2022
“Ninguém nasce odiando outra pessoa por sua cor da pele, sua origem ou sua religião. As pessoas podem aprender a odiar e, se podem aprender a odiar, pode-se também ensiná-las a aprender a amar. O amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o contrário. ” – eis uma das muitas frases preciosas e impactantes de Nelson Mandela, ícone mundial do combate contra o racismo. Sim, o post do Blog da Vortex Educação de hoje trata da importância da educação antirracista, tema sempre atual e merecedor de total atenção. Vamos lá?
De forma simplificada: é uma educação que valoriza de forma igual a história e a identidade de todos os povos. Trata-se de uma abordagem que oferece reflexões e aprendizados constantes acerca da importância da igualdade racial, além de ser uma ferramenta que se coloca em prol de uma essencial reparação histórica e social com relação aos povos que sofreram (e que ainda sofrem tanto) com práticas racistas e discriminatórias.
Bem, opções nesse sentido não faltam (que bom, né?!). Podemos começar com discussões motivadas por filmes exibidos em sala de aula (ou por livros) que abordem o contexto em questão. Outra ação muito legal e necessária diz respeito a não deixar que passem despercebidas datas tão representativas como o Dia da Consciência Negra (celebrado no dia 20 de novembro) e outros marcos.
Logo, que tal viabilizar eventos que promovam diversas culturas, fazendo com que os alunos mergulhem nos mais diversos estilos de vestimentas, culinários, artísticos e tudo mais? Nada melhor do que momentos de descontração que, além de tudo, tratem de conteúdos tão relevantes para todos! “Pegando o gancho”, a arte aqui chega com força nesse intuito de ser uma das possíveis protagonistas no âmbito da educação antirracista. Um bom exemplo disso é a possível realização de peças teatrais nas quais há a participação de alunos de todos os perfis e que possam abordar histórias sobre diversos povos, com destaque a ser dado, claro, para aqueles que foram (e vêm) sendo mais perseguidos ao longo dos tempos.
Como não poderia deixar de ser, a escola precisa também oferecer meios através dos quais alunos que venham a sofrer racismo e/ou discriminação possam concretizar denúncias e logicamente contarem com o acolhimento que é ainda mais essencial em situações tão difíceis quanto essas. E por aí vai.
Vale ressaltar que a educação antirracista deve ser vivenciada não apenas no âmbito escolar, mas em todos os âmbitos, incluindo o familiar. Mais do que discursos bonitos, o mundo se faz carente de boas ações, especialmente se tratando de um momento no qual discursos e práticas de ódio vêm ganhando força por tantos lugares.
E aí, curtiu? Conte para a gente: sua escola é parceira da educação antirracista?