Gamificação: o poder de engajamento dos jogos como ferramentas pedagógica

3 de outubro de 2024


Empolgantes e interativos, os jogos chamam cada vez mais atenção das crianças e dos jovens. No contexto escolar, onde os professores buscam estratégias que possam atrair seu público, os benefícios da gamificação na educação ficam ainda mais evidentes.

O que é gamificação?

A gamificação é o uso de estratégias de jogos nas atividades cotidianas, tendo como principal objetivo o aumento do engajamento dos participantes no processo de aprendizagem. Na prática, as atividades envolvem o uso de elementos típicos de jogos, como pontos, níveis, desafios e recompensas, mas tudo envolvendo a educação. O objetivo é transformar atividades que tradicionalmente podem ser vistas como monótonas em experiências interativas e motivadoras. 

Ao utilizar esses elementos lúdicos, os educadores buscam criar um ambiente mais envolvente e dinâmico para os alunos. Com isso, a gamificação possibilita que os alunos desenvolvam formas mais criativas e inovadoras de solucionar os problemas. Os estudantes conseguem ter um desenvolvimento melhor até mesmo naquelas atividades mais difíceis através da assimilação com os elementos tradicionais de um jogo.

Como utilizar a gamificação na sala de aula

Definição de objetivos claros

  • Exemplo: Antes de iniciar um projeto, defina metas específicas e mensuráveis. Por exemplo, “Os alunos devem resolver 10 problemas de matemática em um mês para ganhar um distintivo digital.”

Criação de desafios e missões

  • Exemplo: Proponha missões semanais onde os alunos precisam pesquisar sobre um tema e apresentar suas descobertas. Cada missão completada pode render pontos que serão acumulados ao longo do semestre.

Uso de sistemas de pontuação e recompensas

  • Exemplo: Implemente um sistema de pontos onde os alunos ganham pontos por participação em aula, entrega de trabalhos e ajuda a colegas. Após acumular uma certa quantidade de pontos, eles podem trocar por prêmios, como um lanche na lanchonete ou pontos. 

Incorporação de jogos educacionais

  • Exemplo: Utilize plataformas de jogos educativos, como Kahoot ou Quizizz, para criar quizzes interativos que os alunos possam responder em tempo real, competindo entre si e ganhando pontos conforme suas respostas corretas.

Feedback imediato e progressão

  • Exemplo: Crie um painel de progresso visível para cada aluno, onde eles possam acompanhar seu desempenho e evolução ao longo do tempo, recebendo feedback imediato após cada atividade.

Ambiente de aprendizagem colaborativo

  • Exemplo: Organize os alunos em equipes e crie competições amistosas onde eles precisam trabalhar juntos para resolver problemas ou criar projetos. Isso estimula a colaboração e o engajamento entre os estudantes.

Incentivo à criatividade e inovação

  • Exemplo: Permita que os alunos escolham o formato de apresentação de seus projetos (vídeos, maquetes, jogos) e recompense ideias inovadoras com pontos extras ou menções honrosas.

Aprender com erros e acertos 

Quando a sala de aula ganha um caráter mais divertido e competitivo, os estudantes passam a ter mais foco e dedicação. Além disso, ao simular um ambiente de jogo, os alunos têm a oportunidade de aprender com erros de maneira menos estressante, criando uma cultura de tentativa e erros que incentiva a experimentação e o aprendizado contínuo.

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