IA na educação: benefício ou malefício? 

3 de abril de 2025


A tecnologia e a educação andam cada vez mais próximas. Mas até que ponto a Inteligência Artificial deve ser usada no processo de ensino-aprendizagem? Confira a nossa matéria na íntegra para obter a resposta! 

Se, por um lado, a tecnologia amplia o acesso ao conhecimento, por outro, pode comprometer o desenvolvimento do pensamento crítico. Dessa forma, o desafio nesse contexto não tem a ver com proibição, mas, sim, com a otimização dessa parceria. 

Pontos positivos 

  • A IA facilita a personalização do ensino, adaptando conteúdos ao ritmo de cada aluno; 
  • Ela automatiza correções e tarefas administrativas, permitindo que professores foquem no ensino e poupem tempo; 
  • A tecnologia expande o acesso ao conhecimento com assistentes inteligentes e plataformas interativas. 

Ou seja, as IA’s constituem verdadeiras “fábricas de ideias” que têm tudo para potencializarem as aulas, tornando-as mais atrativas e, claro, bem mais proveitosas para todos. 

Pontos negativos

  • Tornou-se mais difícil identificar quando alunos utilizam IA para responder atividades; 
  • A IA pode comprometer o pensamento crítico se for usada apenas para gerar respostas prontas;
  • A proibição do uso é praticamente inviável, tornando necessária a adaptação das metodologias de ensino.  

Ou seja, avaliar os alunos, conhecer seus pontos fortes e de melhoria ficou mais desafiador. A prática indesejável do plágio se tornou algo mais fácil de ser feita. As respostas obtidas são muitas vezes rasas, super objetivas, desprovidas de quaisquer níveis de criticidade, além de serem dependentes de perguntas bem formuladas e de uma atualização constante da base de conhecimento da ferramenta, o que nem sempre acontece.  

Então, “heroína” ou “vilã”? Ambas!

A Inteligência Artificial na educação pode ser percebida de forma positiva, ou negativa. Depende apenas do ponto de vista, da forma que a mesma será explorada dentro da sala de aula. Ao menos nesse momento, algumas nuances da IA podem atuar como eficientes ferramentas educacionais, não como bases da educação.

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