Inteligência artificial na educação: heroína ou vilã?

17 de fevereiro de 2023


Steve Jobs dizia: “a tecnologia move o mundo”. E a educação vem seguindo à risca essa premissa. Nesse contexto, os sistemas de IA vêm aumentando o nível de protagonismo dentro das salas de aula e levantando debates. Afinal, qual é a análise que se pode fazer em torno das consequências do uso desses recursos no ambiente escolar?

O que é inteligência artificial? 

É um ramo de pesquisa da área da computação que viabiliza ferramentas capazes de simularem capacidades cognitivas dos seres humanos, com foco no ato de pensar, resolver problemas, ser criativo. Através dessas ferramentas, habilidades referentes aos mais diversos cenários vêm à tona de forma automatizada. E assim artigos emergem num “piscar de olhos”, tais como desenhos, materiais audiovisuais e muito mais.  

Lado “vilão”

Logo “de cara”, a tendência é que vejamos ferramentas como o ChatGPT de forma negativa na educação. Avaliar os alunos, conhecer seus pontos fortes e fracos (no que tange ao trato dos mesmos com os conteúdos expostos pelos professores) ficou mais desafiador. A prática indesejável do plágio se tornou algo mais fácil de ser feita. As respostas obtidas são muitas vezes rasas, super objetivas, desprovidas de quaisquer níveis de criticidade (além de serem dependentes de perguntas bem formuladas e de uma atualização constante da base de conhecimento da ferramenta – o que nem sempre acontece).  

A participação dos sistemas de IA na educação, tende, com o passar do tempo, a ficar cada vez maior. Qual a conclusão que deve ser concebida a esse respeito?
A participação dos sistemas de IA na educação, tende, com o passar do tempo, a ficar cada vez maior. Qual a conclusão que deve ser concebida a esse respeito?

Lado “herói”

Ora, diante da natureza predominante nas respostas mencionadas acima, por que não as utilizar exatamente para que se desenvolva ainda mais o tão necessário senso crítico nos estudantes? Atividades de caráter mecanicista são resolvidas com maior dinamicidade. As práticas relacionadas a idiomas estrangeiros, idem. E mais: não apenas os alunos podem se beneficiar das IA!

Sim, pois, por meio delas, os professores conseguem formular diagnósticos mais precisos quanto às principais carências de cada turma. E assim podem esboçar estratégias mais eficientes quanto à otimização do processo de ensino-aprendizagem. Além disso, as IA constituem verdadeiras “fábricas de ideias” que têm tudo para darem aquelas “turbinadas” nas aulas, tornando-as mais atrativas e, claro, bem mais proveitosas para todos.

Conclusão

Em suma, a Inteligência Artificial na educação pode ser vista de forma positiva, ou negativa. Depende apenas do ponto de vista, da forma que a mesma será explorada dentro da sala de aula. Ao menos nesse momento, algumas nuances da IA podem atuar como eficientes ferramentas educacionais, não como bases da educação. Dessa forma, “heroína” ou “vilã”? Ambas!

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