28 de setembro de 2022
A propagação de notícias falsas – as chamadas Fake News – tem sido uma prática cada vez mais difundida em todo o mundo, e o Brasil não constitui uma exceção nesse contexto (infelizmente!). Basicamente todo tipo de assunto pode vir a ser deturpado com o propósito de servir a interesses escusos. Os prejuízos decorrentes disso são inúmeros e atingem em cheio a toda sociedade. Por isso é tão importante que esse assunto seja colocado em pauta no âmbito escolar (e também no cerne familiar) a fim de que esse trabalho de conscientização renda bons frutos o quanto antes e em prol de todos.
Notícias falsas têm o poder de fortalecerem discursos (e outras ações) de ódio, podem interferir no posicionamento político das pessoas e podem até mesmo nos colocarem em risco sob a ótica de danos associados à saúde pública (dentre outros aspectos igualmente prejudiciais).
Matérias antigas, que abordam problemas que muitas vezes já foram controlados ou resolvidos, podem vir à tona novamente como se fossem notícias atuais. Então ficar atento às datas das publicações é essencial.
Sabe aquele título exageradamente “chamativo”, sensacionalista, com “cara de clickbait”(isca de cliques)? Pois, é. Os jovens precisam ser incentivados a sempre desconfiarem dessas possíveis chamadas e também a buscarem informações em sites e demais fontes que sejam verdadeiramente confiáveis.
“Ah, mas não quero ter esse trabalho de checar se a informação é verdadeira…” – até mesmo para quem não está com tanta disposição para combater as Fake News existem hoje possibilidades muito acessíveis e eficientes no intuito de que seja otimizado esse trabalho de verificação: há vários sites confiáveis (agências de fact-checking) que fazem apurações sérias a respeito da autenticidade (ou não) das mais diversas notícias – e em especial das que mais são do interesse público. Agência Lupa (https://piaui.folha.uol.com.br/lupa/), Fato ou Fake (https://g1.globo.com/fato-ou-fake/), Agência Pública (https://apublica.org/) e E-farsas (https://www.e-farsas.com/) são algumas das principais opções nesse sentido.
Como se não bastasse tudo isso, as Fake News podem ter reflexos sérios até mesmo para os jovens que estão na iminência de lidarem com as principais provas de vestibulares (com destaque, claro, para o ENEM). “Como assim? ”, ora, um dos pilares de uma boa preparação precisa ter como um dos focos o desenvolvimento do repertório argumentativo. Agora imagine um estudante que mergulha em fontes duvidosas (na busca pelo fortalecimento desse repertório). Já ficou evidente o que vai acontecer, né? Sim, o resultado disso tem tudo para ser catastrófico especialmente se levarmos em conta o desempenho desses jovens nas provas de redação.
E aí, curtiu? As Fake News costumam ser combatidas na sua instituição?