20 de março de 2023
Uma educação que concilia firmeza com gentileza. A grosso modo, essa é a base da chamada disciplina positiva. E ela tem tudo para ser um grande diferencial na formação das crianças e dos adolescentes.
Nesse contexto, é claro que os pais (ou responsáveis) devem ser os principais propagadores desse método. Mas é claro que as instituições de ensino também podem ser determinantes quanto a isso. Para saber como isso é possível, é só ler nossa matéria do início ao fim. Vamos lá?
Conexão. Respeito mútuo. Eficácia em longo prazo. Foco no desenvolvimento de habilidades de vida. Autonomia e autocontrole. Esses são os pilares dessa metodologia de caráter tão humanista. Ou seja: crianças e jovens precisam desenvolver um real senso de pertencimento quanto à família e, se possível, quanto ao âmbito escolar. Gentileza e firmeza devem andar de mãos dadas. Deve-se priorizar buscas por soluções de problemas a longo prazo, que estimulem esses indivíduos a agirem de forma ainda mais proativa diante de cenários semelhantes com os quais venham a se deparar no futuro. E, além de tudo isso, fomentar o desenvolvimento de componentes como autodisciplina, empatia, senso de cooperação, responsabilidade, autonomia, autocontrole e afins.
São muitos os benefícios. Eis os principais: desenvolvimento do autoconhecimento e do autocontrole. Padrões de comportamento (muitas vezes ruins) passam a ser repensados com maior facilidade. A educação de crianças e jovens ganha uma forma mais amorosa e sólida. O entendimento acerca das habilidades interpessoais e sociais, além das necessidades que permeiam a ocorrência de determinados comportamentos, se fortalece também.
Sendo o exemplo um dos recursos “didáticos” mais eficientes, é fundamental que todos os profissionais que fazem parte da comunidade escolar fomentem parâmetros como respeito, empatia e gentileza. Reflexões devem ser incentivadas, tal como a importância das regras. Reconhecer os bons feitos dos alunos também constitui uma ação das mais importantes. Assim como a transformação do diálogo numa ponte para as soluções requeridas.
E aí, curtiu? A disciplina positiva é trabalhada na sua instituição? Se “sim”, quais têm sido os feedbacks dados por parte dos alunos e de suas famílias?