7 de outubro de 2022
Não é segredo para ninguém que a Educação vem passando por transformações constantes que visam a otimização dos resultados provenientes do processo de ensino-aprendizagem, não é mesmo? Nesse sentido, uma possibilidade em específico tem ganhado muita força nesse cenário, podendo já ser considerada, inclusive, mais do que uma tendência: uma realidade. Sim, estamos falando da aprendizagem maker. Se você não sabe ao certo o que é, tampouco como ela pode ser utilizada na sua escola, esse post é para você!
A aprendizagem maker nada mais é do que uma metodologia ativa que visa ressaltar o protagonismo dos estudantes no contexto do processo de ensino-aprendizagem. A ideia do “faça você mesmo” é o que a sustenta, bem como a tecnologia (a ser usada em sala de aula) que ajuda a torná-la mais dinâmica e efetiva.
As atividades a serem propostas tendo por base a aprendizagem maker sugerem que os estudantes mergulhem em processos de exploração, criação, investigação e resolução de situações da forma mais prática possível, tudo isso, claro, através das ferramentas educacionais que lhes forem propostas.
Outros pontos positivos associados à aprendizagem maker são: a mudança no papel do professor em sala de aula, tendo em vista que ele passa a ser um coautor dos projetos a serem trabalhados com os alunos e não mais um centralizador dos conhecimentos; a existência de um impacto social verdadeiro que possa ser decorrente da resolução de problemas a ser evidenciada a partir de projetos maker. E, dentre muitos outros aspectos, a influência que a aprendizagem maker tende a ter em todas as dimensões formativas (intelectual, socioemocional, ética e cultural).
Independentemente do orçamento disponível, a aprendizagem maker tem como fazer parte do dia a dia dos seus alunos. Nesse sentido, a tecnologia tende a fazer uma boa diferença, tal como espaços específicos que possam ser destinados às experimentações.
Os equipamentos que devem compor um espaço maker são muitos e decerto irão variar de acordo com a disponibilidade financeira de cada instituição. Mas, levando-se em conta uma situação “ideal”, um laboratório que seja voltado inteiramente para esse método de ensino inovador deve conter: notebooks, tablets, materiais recicláveis, impressora 3D, cortadoras a laser, pedaços de madeira, plástico, martelo e tudo mais que possa se tornar matéria-prima para criatividade.
Outros pontos que devem ser considerados na hora de se pensar na estruturação de um espaço maker são: a busca por móveis escolares móveis e flexíveis e a adoção de regras de segurança; é importante que o espaço em questão seja adequado para que os estudantes possam trabalhar em pé; piso antiderrapante é algo fundamental, do mesmo modo que uma iluminação adequada; as superfícies de trabalho precisam ser condizentes com a proposta do espaço e, além disso, há de se ter um local específico para exposição de trabalhos e anotações.
E aí, a sua escola já coloca em prática a aprendizagem maker? Se “sim”, compartilhe conosco os resultados que têm sido decorrentes dessa iniciativa!